As várias faces de Woody

É fácil imaginar Woody Allen como um grande diretor de cinema. Mas atualmente a sociedade pode relembrar que não apenas das telonas sobrevive esta personalidade. Envolvido em curiosos casos familiares, o ator, roteirista, cineasta, diretor, escritor e músico, pode dizer que tem muitas histórias a contar nestas quase oito décadas de vida.



 Nascido em 1935, Woody Allen sempre teve grande envolvimento com o mundo das artes. Antes de completar 20 anos de idade já se destacava por trás das câmeras, escrevendo roteiros para televisão, rádio e teatro. Direcionado à textos de humor, na década de 1960 Allen se consagrou como comediante de stand-up.

                     

Influenciado pelo cinema europeu das décadas de 1960 e 1970, Woody voltou-se para o gênero de drama, mas sempre com toques de humor.

Em 1977 dirigiu e protagonizou o filme Noivo neurótico, Noiva Nervosa (com título original Annie Hall) ao lado de Diane Keaton, sua grande amiga até hoje. A obra do gênero comédia romântica deixava evidente a veia divertida do cineasta.

                                                     



Diane foi apenas uma das diversas musas de Allen. O cineasta não escondia sua preferência por algumas atrizes que marcaram presença em muitos de seus filmes. Scarlet Johanson, Penélope Cruz, Marion Cotillard, Cate Blanchet e Mia Farrow são declaradamente suas queridinhas. E foi graças a uma delas que o diretor vive hoje um drama digno de suas obras.

 Woody e Mia Farrow tiveram um caso por doze anos e, deste relacionamento tiveram um filho, Ronan Farrow. Allen também criou como suas, as duas primeiras filhas adotivas de Mia: Soon-Yi Previn e Dylan Farrow.

Aparentemente vivendo um final feliz em família, Woody protagonizou seu primeiro escândalo familiar em 1992, quando seu relacionamento com Mia foi interrompido pela descoberta do caso do cineasta com a filha mais velha de Farrow, Soon-Yi Previn, com quem viria a se casar em 1997 e se mantém até hoje.

Desde este dia, sua vida pessoal se tornou uma verdadeira produção de Hollywood. No mesmo ano de sua separação, Mia Farrow foi à público declarar que sua filha Dylan havia sido molestada sexualmente pelo diretor aos sete anos de idade.

Muitos amigos de Woody chegaram a dizer que essas acusações foram plantadas por Mia Farrow na mente de sua filha, motivadas pelo ciume devido à separação. Não se sabe até hoje se Mia agiu dessa maneira, ou se Dylan projetou essas imagens em sua mente por conta própria, mas exames realizados naquela época comprovam que a criança não havia sido tocada até então.

Anos mais tarde, a vítima se tornou o próprio Allen. No ano passado a ex mulher do cineasta jogou no ar a possibilidade de que Ronan Farrow, o único filho biológico do cineasta, seria na verdade filho de Frank Sinatra, seu ex marido.

Casos de Família em Hollywood

Durante as últimas três semanas, foi possível presenciar mais uma briga familiar vindo à público, envolvendo a família Farrow e Woody Allen. A faísca do que viria a ser um grande incêndio se iniciou com um tweet de Ronan Farrow, único filho biológico do cineasta no Twitter, durante a entrega do Globo de Ouro, em meados de Janeiro.

Missed the Woody Allen tribute - did they put the part where a woman publicly confirmed he molested her at age 7 before or after Annie Hall?
— Ronan Farrow (@RonanFarrow) January 13, 2014

"Perdi a homenagem a Woody Allen. Eles colocaram a parte em que uma mulher confirmou publicamente que ele a molestou aos 7 anos antes ou depois de 'Annie Hall'?", escreveu o jovem de 26 anos.

O fogo começou a pegar mesmo, quando Dylan Farrow, filha adotiva de Allen e Mia Farrow supostamente enviou uma carta ao The New York Times, dando detalhes sobre o abuso sexual que teria sofrido do padrasto, aos sete anos de idade.

Logo em seguida, o cineasta se defendeu utilizando-se dos mesmos meios, afirmando ao jornal que tal carta só poderia ter sido orquestrada por sua ex-esposa Mia, que sofreria de ciumes desde sua separação. O Advogado do cineasta, inclusive, chegou a mencionar a possibilidade da ideia de abuso sexual ter sido implantada na cabeça de Dylan pela mãe.

Mas acusações não pararam por aí: Dylan retrucou e Woody deu a réplica, e quem saiu perdendo no final, além dos familiares envolvidos, foi a credibilidade de Nicholas Kristoff, colunista que cedeu seu espaço no jornal para a malfadada lavagem de roupa suja.

E assim não termina a história das muitas cartas: Como nas grandes superproduções de Allen,o filme só termina, quando acaba.



Fontes: The New York Times, O Globo.

Bancos de Alemanha, França e Holanda não cumpriram as promessas de seus governos durante as negociações com o FMI (Fundo Monetário Internacional) para a definição do plano de empréstimos ao governo grego. De acordo com documentos obtidos pelo jornal El País, tal atitude gerou o agravamento da crise na Grécia. Atas do FMI de 10 de maio de 2010 mostram uma série de divergências antes da criação da troika, grupo formado por Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI que estabelece as exigências aos países com dificuldades econômicas.

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